Algumas mulheres com alto risco de câncer de mama, útero e ovário ou que têm uma síndrome de câncer hereditário podem optar por uma histerectomia parcial ou total como meio de ajudar a prevenir o aparecimento de alguns tipos de câncer. Outros tipos de cirurgia de câncer feitas para tumores no abdômen ou na pelve podem, às vezes, causar cicatrizes nos órgãos reprodutivos ou ao redor deles. Esses tecidos cicatriciais são chamados de aderências.

Estes podem bloquear os ovários, as trompas de falópio ou o útero, impedindo que os óvulos viajem para encontrar o esperma. Isso significa que os óvulos não podem ser fertilizados ou implantados no útero. Os tratamentos de radiação usam raios de alta energia para matar as células cancerígenas. A radiação direcionada para dentro ou ao redor dos órgãos reprodutivos de uma mulher pode afetar a fertilidade.

Radiação na região pélvica – A radiação direcionada para ou ao redor dos ovários os danifica o suficiente para afetar sua função. Mesmo que a radiação não seja direcionada aos ovários, os raios podem ser absorvidos e ainda danificar os ovários. Quando a radiação é direcionada para a vagina, os ovários absorvem uma alta dose de radiação. Para uma mulher recebendo radioterapia no abdome (barriga) ou na pelve, a quantidade de radiação absorvida pelos ovários determinará se ela se tornará infértil.

Altas doses podem destruir alguns ou todos os óvulos nos ovários e podem causar infertilidade ou menopausa precoce. A maioria das mulheres que recebem radiação pélvica perderá sua fertilidade. Porém, alguns óvulos podem sobreviver se os ovários forem removidos da área-alvo em uma pequena cirurgia poupadora de ovários. Esta cirurgia pode ser feita antes do início da radiação. https://adrianadegoes.med.br/histeroscopia-cirurgica-o-que-ela-pode-tratar/

Dra. Adriana de Góes Soligo | Clínica de Reprodução Humana Assistida
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